quinta-feira, 11 de setembro de 2014

por onde for, quero poesar!


A rotina do pássaro é o cantorio, nasce o sol, levanta!
Que teu brilho vista o horizonte lépido de pessoas lânguidas

Literal? poético? subjetivo?
O formato é o mesmo, a carga é enorme...
bate, pulsa, acelera, quebra, para, se rompe, separa, repara... que volta a bater, quebrado já foi, parado já foi, o centro das enjauladas sensações.

Que som que tem?
Depende da sua afinação. faz eco? no infinito? no abismo? sim, no abismo, na desordem que vira ordem quando bate compassado, afinado, regenerado.

Não deixarei me vestir de dúvida, de lamúria. me despirei das discórdias alongadas, flexíveis.

O som do corpo cantado, do corpo caído, do corpo doído

O som do passo não dado, do passo apressado, do tombo estalado

O som ecoado do grito não dado, do berro guardado

O som da lamúria do sentimento, do pressentimento do ressentimento

O amor é a resposta. o amor abundante, não peça; ele já existe

Enxerga tu, permite tu, aceita tu

A mente é uma via de mãos única, escassa de saídas com excesso de retornos