quarta-feira, 20 de abril de 2016

Giro pra cima


Ser grande, ser norte, ser eixo; que gora rangendo o eixo. E quando range machuca o eixo. Eixo encaixado no eixo de pessoas sem eixo. Que consciência eu sou? Sou eu, sou espaço sou a luz entre os espaços..espicha mais vertical eu! que o horizontal está tão largo, fadigado ultra estimulado. Está farto está denso, está sem eixo...mas que desleixo.

Afetado pelos desafetos do mundo? afetado eu, afetado seu. sua luz afeta o teu e assim afeta o meu. Espicha norte! sou uma pessoa de sorte. Sorte minha em te encontrar, sorte sua me achar.

Pessoas não eixos; em desleixo, rodando no eixo, voltando aos eixos de um mundo sem eixo.

Ah como me encanta! o espaço pequeno de um mundo calado, sereno, surdo aos gritos do undo, cegos aos rótulos do mundo. Qual é a minha consciência? em que nível ela está?
Ficar aqui no vidro do mundo, fechado, calado, selado ou romper o lacre do mundo que grita, que manda que desmanda?

Não sei consciência..não sei o que me pede, não sei o que me acomete. Rompi, mas tentei colar, não sei que cola usar. Me ocupo, mas de repente me entrego ao ócio. Ocioso é meu vício que de tão viciado tornou-se enclausurado. Em vistas não vistas, em medos rotulados. Temo ser surda aos brilhos do mundo, temo ser cega aos gritos do mundo.