sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Caos poético



A poesia, incólume donzela em seus caos de alvenaria. A poesia, que dá febre de rima, febre de dor, febre de amor. Não vai, é um tormento. Dói o amor de dentro. Mas a lateralidade é agrande, precisa sair, precisa dizer, precisa se conhecer. Quer ser donzela, sendo caótica? Que esparrela....
Mas ela não desiste, ser desequilibrado, ser esvoaçante, ser tão consoante.

A poesia, caótica donzela que pinta, mas que borra, que gira em salto alto, tão sempre contraditória...
A poesia, contraditória donzela, com feridas internas, feridas expostas, feridas tão virtuosas...
A poesia, virtuosa donzela, de vazios intermináveis onde o vento que sopra, traz o silêncio que brota.
E este brota como água em pedra, que força seu caminho, mesmo sendo tão incólume o destino. Brota como semente disseminada pela mente, terreno fértil e traçoeiro, selecione seu pensamento. A disseminação é constante, é regada, é fortificada. É um rodopio de sentimentos, palavras com enxaqueca, fecham os olhos pros sentimentos. Branco ficou, tinta secou, dores eu sou. Falo e não escuto, sinto mas não consinto, é um caos do sentimento, incólume de argumentos.












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